Conhecida como o “hormônio do amor”, a ocitocina possui um papel fundamental na liberação de leite pelas glândulas mamárias, resultando na ejeção do leite para os ductos e seu fluxo pelo mamilo. Sem ela podemos dizer que a amamentação não existe!
Além de provocar uma contração das células mioepiteliais que rodeiam o alvéolo, forçando o leite a dirigir-se para os ductos da mama, ocorre uma secreção de ocitocina, simultânea e fechada, nas regiões do cérebro da mãe lactante, responsável por causar profunda sensação de prazer materno.
Saiba mais: Psicofisiologia da amamentação
Benefícios da ocitocina na amamentação
Efeito calmante.
Reduz os níveis de cortisol e a ansiedade.
Evita possíveis quadros de depressão pós-parto.
Promove a contração das glândulas e a ejeção do leite.
Como a ocitocina é liberada na amamentação?
A ocitocina é liberada somente a partir do estímulo do bebê, seja ele físico ou psicológico. E olha que bacana: isso acontece não só pelo contato da boca do bebê com a aréola e o mamilo, mas também pela estimulação do olfato e da visão.
Por isso é tão comum, por exemplo, que algumas mães ejetem leite apenas pelo fato de sentir o cheiro da roupa do bebê, ou ver uma foto dele.
O que inibe a ocitocina?
A ocitocina pode ser impedida por estados de stress, cansaço e dor, pois, a adrenalina compete diretamente com a ocitocina.
Por isso, para que o “hormônio do amor” seja um aliado eficaz na amamentação, é preciso que haja literalmente amor no momento de amamentar, traduzindo-se em gestos de apoio, carinho, segurança e conforto para a mãe e bebê.
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