Sim, podemos utilizar a geometria como base na amamentação!
Ao visualizar ângulos e espaços, podemos ter uma melhor percepção de áreas onde a pega precisa ser melhorada.
➡️Começando com o bebê de cima...
Este bebê está sendo mantido próximo ao peito da mãe que está o amamentando. Sua cabeça pode cair para trás, criando um ângulo de 90°. Devido a esse posicionamento, o bebê consegue abrir a boca em um ângulo de cerca de 120° e fazer a pega assimétrica.
Essa pega é ideal porque a mandíbula inferior é a parte do crânio que realmente se move. Quanto mais tecido mamário coberto pela mandíbula inferior, mais ductos são comprimidos e mais a mandíbula é estimulada a abrir em um ângulo mais amplo.
➡️Agora, olhando para o bebê debaixo…
Este bebê tem um espaço entre ele e a mãe que está amamentando no peito. Sua cabeça está inclinada em direção ao queixo, não permitindo um ângulo de 90°. A pega é assimétrica, mas absorve mais tecido mamário na parte superior imóvel da mandíbula, razão pela qual o nariz fica contra a mama enquanto o queixo fica afastado da mama.
Esta posição pode tornar desconfortável para o bebê engolir. Para ver o porquê, compare beber/engolir com o queixo quase tocando o peito e beber/engolir com a cabeça levemente inclinada para trás. Entendeu?
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