Sim, é isso que Huang e Chih trazem no artigo intitulado Increased Breastfeeding Frequency Enhances Milk Production and Infant Weight Gain: Correlation with the Basal Maternal Prolactin Level publicado em outubro de 2020 na Breastfeed Med.
Eles demonstraram ainda que a sucção é o estímulo fisiológico mais importante que afeta a secreção de prolactina e esse impulso induz picos de secreção que são fundamentais para a manutenção da lactação.
Não é para deixar de amamentar pela manhã, gente.
A recomendação é livre demanda, mas vale reforçar a importância da frequência das mamadas em períodos do dia que a nutriz geralmente pode estar mais cansada: à tarde e à noite.
A prolactina é o hormônio responsável pela produção de leite.
PROlactina = PROdução, ok?!
Então, amamentar com frequência, em livre demanda, nesses períodos é essencial e ajuda a manter essa produção.
Quando a mãe opta por não amamentar à noite, pode acontecer da produção de leite cair gradualmente, causando muitas vezes frustrações e possíveis motivações para um desmame indesejado.
Além disso, vale a pena ressaltar que no leite humano, a melatonina exibe variação circadiana com a acrofase consistentemente à noite com um valor de pico médio de 46,9 ± 4,2 pg/mL (média ± SEM) medindo à meia-noite e níveis indetectavelmente baixos durante o dia.
A melatonina é um importante indicador da noite, mas também funciona como um antioxidante, agente anti-inflamatório, agente antinociceptivo e regulador imunológico. (Italianer MF et al, 2020)
Como a melatonina não é produzida pelo bebê no início da sua vida, recebê-la da mãe através do leite vai ajudá-lo a estabelecer melhor um ritmo de sono, além de poder dormir longos períodos à noite, fora o reforço na proteção antioxidante e imunológica.
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